sexta-feira, 18 de maio de 2012

Vim morar na Sagarana. Na montanha de Guimarães Rosa. Na casa da esquina escutei as noites e os dias. Desci a Leopoldina e quando acabou virou Sagarana. Ali do lado das águas quentes. Fui recebido pelo abraço do entendimento. De como tudo é passageiro. Como em tudo contém mensagem. Me dei conta de quanto preciso de tempo. Para entrar nos entremeios. Morei ali e esperei até essa hora. Essa que é a minha hora. Deixo o que fui por onde estive. Para ser o tragós, a tragada, a tragédia. Da mudança de espaço para onde vou. Volve a larva quente vida e morte.

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