sábado, 19 de maio de 2012

Conheci mais um espaço que não conhecia. Quando cheguei em casa e não encontrei ninguém. Chegueis mil anos depois. Um milhão de milhas percorridas. Milhares de horas de conversas não havidas. Vim fechar as portas desta casa tão bonita. Entrei e não encontrei nem a mim. Senti a dureza do escuro. O gelado da solidão. Incrível haver tantos andares. No subterrâneo do ser. Ainda sem mapas. Encontrei apenas saídas de emergência. Na noite dirigindo pela 192. Desejei que fosse o fim. Um segundo depois mudei . Balancei, não cedi. Passou . Quando conversei com estranhos. Voltei. E pude fechar as portas. E começar de novo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário