sexta-feira, 18 de maio de 2012

Retomo a poesia sobre concreto. Martelo e talhadeira. Braços doídos pela força e rimar. Minhas roupas mudaram de lugar. Tenho em minha janela uma favela. A visão mais brasileira. Na outra um ipê roxo. Carregado em cor. Exuberante como o morro. Atrás a escola na mesma latitude. Do Santo Thomas. Pelo menos em terra. A luz vai murchando. A brisa contínua do leste. Fico quase imóvel. Enquanto a pluma de minha alma. Vai sendo levada.

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