sexta-feira, 18 de maio de 2012

Retorno à casa que morei por muitos anos, uma vida. As portas são as mesmas que me deram passagem quando parti. Algo há que não mudou. Enquanto eu não sou mais o mesmo. Os sofás perderam tons. Ganharam rasgos as poltronas. Essa casa é um ar que respirei. Encontro conforto na última gaveta. Da consciência. Um pedaço de mim que por aqui ficou esquecido. A esperança que o adulto saberia ver a criança. Que ainda espera pela chegada dos seus. Mas para isso . Essas portas não se abrem mais.

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