sexta-feira, 18 de maio de 2012

Tarde de domingo, casa nova, batem sinos. A alma se dilata esquece o encolhimento. Os móveis são os mesmas, mudou a luz. E o entendimento que podemos . O telhado inclinado faz desta casa um desenho de criança. Três janelas suspensas para a passagem do sol. O reflexo das águas vencem as sombras, a faz boiar. Num firmamento lento sem ser contado. Talvez em gerações. Assim me sinto nessa janela do eterno. Quanto mais entro nele me percebo. Aceito essas paredes como uma outra pele. Também para esses filhos . Que crescem fora dos muros. Que posam lembrar-se do azul dessas águas. Para dar-lhes a confiança. De que viver é estar no céu.

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