sexta-feira, 18 de maio de 2012

Caminho batido em asfalto quente. Fica a terra fresca esquecida no sub solo. Caminho volta todo o dia mesma hora. Hora de puxar pensamentos. Os buracos são conhecidos. O desvio automático. Mas uma vez muito raramente. Algo maravilhoso acontece. Passa um tucano. Voando para a mata. Escoltado por dois pequenos passarinhos. Rouba toda atenção emarelo cítrico. Então até o asfalto se torna colorido. A vida faz sentido. Tudo voa com ele desafiando a gravidade. Vem o convite para uma vida sem espinhos. Que não precise de crenças remédio e doenças. Que nos faça vivos que percebem. O vôo do tucano que existe. Em cada caminho.

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