Para essa palavra que não sei qual.
Me faço escritor.
Não descritor que fala olhando o passado.
Não de ficção que imagina o futuro.
Mas o que segue no contra fluxo do medo.
No mais instante presente.
Mesmo sem palavras.
Ser escritor de uma palavra só.
A que brota neste exato momento.
Na alma de quem lê.
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