quarta-feira, 11 de maio de 2011

De São Paulo à BH

O vôo segue acompanhando a Mantiqueira.
Olhando bem, vamos nos afastando lentamente.
Seus picos, mesmo encobertos, são altivos
compõe a imagem oculta de sua silhueta.
A tarde vai caindo.
Uma névoa azulada se expande.
As cadeias de montanhas alinhadas
denunciam o mesmo autor.
o vôo alto, segue sem conflito.
Os salgadinhos e o refrigerante nutrem,
como a vista das montanhas.
Grande alegria ser parte em tudo isso
mais ainda, ser inteiro no mesmo inteiro.
Sou eu que entardeço,
na serena tragetória de horizontes belos.
A vista se monocromatiza
com a mudança de luz tudo se assemelha no relevo
exceto na beleza, cada vez mais berrante.
Já a Serra dos Currais !
A cidade aninhada ao colo da montanha
toma empresatada a punjança.
A luz do por do sol,
dá a mesma tonalidade e consistência
a todas as coisas,
que se descobrem em unidade.
Tudo se ferma.
O infinito só pode ser dito
pelo silêncio.